Danças interioranas cearenses: construindo outros modos de ser e estar no mundo

Alysson Amancio de Souza, Universidade Regional do Cariri – URCA, Brasil:

Alguns contextos da dança brasileira demarcam espaços de resistência e enfrentamento no seu fazer/pensar a dança. Na minha investigação de Doutorado em Artes, realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, constatei que a dança interiorana cearense, mais especificamente as cidades de Paracuru, Itapipoca e de Juazeiro do Norte são territórios que subverteram a lógica colonial dominante e fizeram acontecer ações importantes na dança brasileira. As experiencias dessas três cidades nos mostraram que as crises, os desmontes e as ausências abrem outras frestas, a própria dança move a dança quando há o investimento em processos formativos, a descolonização do pensamento, troca de saberes com diferentes experiências e o fomento de composições artísticas, tais ações permitem a continuidade e desenvolvimento da dança. Micropolíticas ativas são ações de luta contra a macropolítica e suas necropolíticas. Para tanto, dialogamos, principalmente, com a autora Suely Rolnik (Macro e micropolíticas).

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